Ainda dá tempo
- Treinadora Cintia Silva
- 14 de abr. de 2021
- 3 min de leitura
Atualizado: 6 de jun. de 2024
Ao longo da existência humana, as pessoas tiveram que se adaptar em determinadas situações. Pense nos seus avós – na geração deles não existiam as tecnologias que temos hoje, muitos nem telefone fixo tiveram, mas a adaptação à essas funcionalidades é vital e necessária para a sobrevivência nos dias de hoje, afinal estamos vivos, portanto, Ainda da tempo!

Foto por Pixabay em Pexels.com
As mudanças são necessárias para que possamos aperfeiçoar em algo, tirar o velho e estampar o novo, mas e o impacto disso no nosso dia-a-dia?
Algumas pessoas tendem a ser resistentes a qualquer tipo de mudança, seja pessoal ou profissional. Isto significa que acostumam com um jeito e tem a tendência a rejeitar qualquer outra forma que possa vir a melhorar. Tem pessoas que nunca mudaram o corte de cabelo, o estilo de se vestir, e que defendem e resistem o tempo todo a qualquer tipo de intervenção ou sugestão para algo diferente. Isso se justifica pelo medo que temos por algo novo e este medo nos impede de buscar um outro estado desejado. Napoleon Hill em sua obra As Leis do Triunfo, pesquisou durante 20 anos, milhares de pessoas que galgaram sucesso em seus negócios e percebeu que o medo não fazia parte do plano delas. Ainda nessa grande obra, Hill citou os maiores medos que a humanidade possui e que, se não controlado e equilibrado, põe em risco todo o seu objetivo principal definido. Alguns deles eu cito aqui neste artigo, a título do leitor aprofundar o conhecimento sobre o medo e os impactos na nossa vida: medo da pobreza, medo de falar em público, medo da velhice, medo de perder o amor de alguém e medo da doença. Faz sentido pra você?
Ainda da tempo e sugiro que faça uma pequena avaliação sobre si mesmo e identifique em que nível se encontra estes medos em você, nível básico (fora de controle) nível médio (um pouco sob controle) nível avançado (totalmente sob controle). Isto ajudará você a se conscientizar acerca dos seus pontos fracos e suas fortalezas.
Spencer Johnson em seu livro “Quem mexeu no meu queijo” retrata bem esse artigo, pois trata-se da parábola motivacional que narra a história de dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois “duendezinhos”, Hem e Haw. Ambos acomodados na sua zona de conforto, tinham comida à vontade e não prestaram atenção se um dia fosse acabar. E esse dia chegou… os ratinhos, porém, começaram a procurar o queijo novo e encontraram. Os duendes, enquanto um tardiamente resolveu ir atrás de outro posto de queijo, o outro só lamentava o porquê de ter acabado. Logo o duende encontrou também o posto de queijo e o outro não conseguiu sair da condição de culpa, raiva, medo e tristeza. Trazendo isso para a nossa vida, podemos afirmar que enquanto vivemos na nossa zona de conforto agimos igual aos duendes. Não percebemos a mudança chegando e quando realmente a enxergamos, buscamos sentimentos que nos travam e nos impedem de entendê-la e aceitá-la.
Fazendo uma analogia com o mercado de trabalho, podemos afirmar que a mudança faz parte deste cenário. O perfil do consumidor mudou ao longo do tempo e com isso os produtos também passaram por mudanças. Como exemplo temos o celular, que há pouco tempo atrás era somente um mecanismo de chamada de voz, hoje os chamados smartphone cumprem um papel de fundamental importância na vida das pessoas.
Fica então a dica pra você que é resistente a mudanças. Saiba que é inevitável. Ou você muda a rota do seu destino, ou o destino muda a rota pra você. Acredite em você, não seja amigo da sua zona de conforto. Seja ávido para a mudança, abra caminhos, ouse sonhar, permita-se!
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